Segunda-Feira para a maioria dos Brasileiros é o pior dia para ir trabalhar, pois é nessa data que a rotina de labuta volta ao normal. Muitos, quando chegam ao local de atividade é dominando nas primeiras horas (em alguns casos, no turno todo) por uma preguiça e indisposição surpreendente e assustadora.
Alguns colocam como justificativa o excesso de descanso no final de semana, ou a falta dele, devido as outras atividades exercidas nesse tempo. Ao longo dos demais dias, o cansaço se equilibra, mas fica ainda aparente. Bocejos, olhos lacrimejantes são alguns dos fatos amostra. Todavia, no último dia da semana, os ânimos mudam.
Como diria o cantor Leonardo: “Hoje é sexta-feira, dia de cerveja…”. Ou seja, a data onde o cansaço do corpo se transforma em ansiedade da folga. A cara cabisbaixa, remelenta, muda de figura. Fica alegre, leve e menos carrancuda. O ânimo é tamanho que algumas atividades são esquecidas ou mal executadas.
Se observarmos, existem em um hiato de 5 dias dois polos abstratos de sentimento. Para alguns especialistas, eles são oriundos da inserção contínua e impensada de atividades ao ser humano. E suas consequências são muito além das demonstradas no trabalho.
A tecnologia ao alcance da insanidade humana.
Uma pesquisa realizada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) mostra que 30,5% dos brasileiros sofrem de insônia. Esses distúrbios acontecem, em grande número, nos grandes centros urbanos. Porém, regiões mais afastadas também sofrem desse mal.
Em uma casa onde exista vários aparelhos eletroeletrônicos, o número de pessoas propensa a ter insônia aumenta consideravelmente. Muito por conta do excesso de uso deles, ou devido ao alto estresse decorrente em outros espaços, transformando objetos como televisão, videogame, celular e computador como verdadeiros “amigos de confissão”.
Uma comparação simples de ser realizada para constatar o epicentro do problema é quando pegamos uma família que mora na roça e outra residente da cidade. As duas trabalham desde a manhã até o entardecer. Ambos trabalham muito, mas em climas totalmente diferentes.
Enquanto o roceiro cuida de plantações, e tem como companheiros as formigas, os pássaros e o som dos ventos, o trabalhador da “cidade grande” ouve exigências de chefes, escapamentos de carros e olha incessantemente para celulares, computadores e transito. O agricultor dorme cedo e acorda de madrugada, alegre e descansado, enquanto o morador da metrópole dorme tarde e levanta cedo, cansado e sem disposição.
O encurtamento do tempo e suas mazelas.
Alguns médicos observam que as pessoas que sofrem desse mal até tentam dormir em horários vagos, mas não conseguem, pois a rotina de boa parte dos cidadãos que sofrem desse mal está conectada diretamente ao trabalho excessivo e pouco tempo de interação com outras atividades, como caminhadas e exercícios.
Observando isso e analisando casos onde o indivíduo não consiga administrar um hiato para realizar variadas ações, a indústria farmacêutica resolveu investir pesado em medicamentos que policiem, ou resolvam por completo essa enfermidade.
Um exemplo claro é o medicamento pasalix. O seu preço costuma variar na casa dos 20 reais, seu uso é oral e simples. Porém, sua indicação só poderá ser receitada pelo médico. É importante citar que pessoas que utilizam esses remédios e fazem deles uma espécie de amuleto pode desenvolver problemas graves no futuro. Por essa razão, é necessário que sua utilização seja feita com coerência e objetividade.
Conclusão do caso:
Contudo, a falta de sono é um problema oriundo da modernidade globalizada. O excesso do uso tecnológico no dia a dia do cidadão desenvolve vícios, capitaliza preciosos espaços de tempo e corrobora na criação de um hiato menos relaxante e mais esmerilado. Às vezes, uma ação simples, sem adventos tecnológicos supervisionando, pode ser a solução de uma futura dependência. Enquanto isso, os sinos da vaca tocam….