
Baterias para notebook, pilhas e aparelhos eletrônicos em geral são produzidos com materiais que podem causar a poluição do solo, rios, córregos, enfim, pode causar dano ao meio ambiente e ao ser humano. Por essa razão é importante descartar adequadamente o lixo eletrônico e é aí que entra o trabalho de lojistas e fabricantes, que oferecem em suas lojas e nos centros comerciais locais para receber aquele aparelho eletrônico que não funciona mais. A conscientização é a melhor forma de diminuir os danos causados pelos agentes presentes nos produtos eletrônicos e por isso é importante não descartar no lixo comum.
Elementos nocivos ao ambiente e ao homem
Em baterias para notebook, por exemplo, existem elementos como o cádmio, que pode causar até mesmo problemas nos rins. Além deles, Cromo, Chumbo, Bário Arsênio, Berílio e outros podem ser prejudiciais não somente ao ambiente como ao próprio homem, caso haja o contato direto, a inalação ou o consumo. O contato dos metais pesados, como são conhecidos alguns desses elementos, com o solo contaminam os lençóis freáticos e nascentes. Os produtos apresentam proteção às pessoas que manipulam ou tem contato, entretanto se esses produtos forem queimados, podem liberar toxinas.
Legislação e a PL 203
No Brasil, boa parte do lixo eletrônico, como baterias para notebook e eletrônicos em geral, não tem um descarte apropriado e apesar de existirem leis a respeito, muitos brasileiros ainda não se conscientizaram quanto a prática. O lixo eletrônico demorou para se tornar pauta e chegou a ser retirado do texto da lei da Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PL 203/91), mas retornou depois de manifesto popular, somente em 2010. Quase vinte anos depois do primeiro texto, o projeto foi sancionado pelo presidente.
Metas graduais
Ainda estamos atrasados em relação a outros países, principalmente os da Europa e América do Norte. É preciso estabelecer metas graduais em todos os estados e não somente em São Paulo onde até foram estabelecidas, mas ainda não foram cumpridas. Segundo o plano, fabricantes e importadores de produtos eletrônicos, lâmpadas fluorescentes e outros produtos especiais devem manter postos de entrega voluntária de resíduos pós-consumo, orientar os consumidores, cumprir metas de recolhimento e destinar os resíduos para reciclagem, reaproveitamento ou recuperação energética.
Também foram estabelecidas metas estruturais pela Comissão Estadual de Gestão de Resíduos Sólidos com cronograma para até o fim deste ano. Algumas práticas são as mesmas adotadas por outros países, mas ainda é falha em sua aplicação. Para a melhoria se faz necessário vários estudos periódicos e a avaliação de órgãos competentes que irão analisar a eficácia das medidas adotadas.
O fim dos aterros sanitários

Entre as metas estabelecidas pela lei da Política Nacional dos Resíduos Sólidos há o financiamento e incentivo a reciclagem para a diminuição dos aterros sanitários. Na prática, os trabalhadores das cooperativas de reciclagem serão profissionalizados e terão mecanismos para sua proteção, além da criação de linhas de pesquisa em favor da reciclagem e incentivo a criação de produtos fabricados com materiais reciclados. Os municípios devem ter auxílio quanto a criação e implementação de aterros sanitários, diminuindo os conhecidos lixões.
Elementos nocivos ao ambiente e ao homem