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Frio chegando, pele ressecando

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Frio chegando, pele ressecando

Com a chegada do outono, em poucas semanas a temperatura simplesmente despenca. A ausência de chuvas torna o ar cada dia mais seco e, com isso, nossa pele começa a perder muita (muita, mesmo!) umidade para o ar. E é aí que começa a aparecer lábios rachados, mãos rachadas, braços e cotovelos descamando. A pele do rosto, então, fica um pavor! Sem viço nenhum, opaca e áspera.

A pele das gestantes sofre demais. Apesar das mudanças hormonais deixarem-na mais vistosa em qualquer época, ela também sofre com a presença do ar seco. Se a gestante tiver a pele do rosto mais oleosa, ela provavelmente não notará grandes estragos, mas a pele da barriga há de reclamar. As peças de inverno da moda gestante propõem o abrigo do frio e do vento, mas a secura do ar atravessa as camadas de tecido, fazendo com que a pele da barriga sofra quase como se estivesse exposta.

“Menina, acordei com a barriga coçando demais!”

Gestante coçando a barrigaSe por um lado os sintomas mais comuns do ressecamento das mãos e dos lábios são as rachaduras doloridas, na barriga o que incomoda mesmo é a coceira. Como a pele já está muito esticada e continuará se esticando até o final da gestação, ela já está fragilizada. Na verdade, esse “esticar” é que provoca a coceira, mesmo em dias em que o ar está com um bom índice de umidade. Como o “esticão” é muito violento (já que acontece num período de tempo muito curto), as estrias aparecem e a região afetada coça bastante. Mas quando juntamos pele esticada e ar seco… já era. Incomoda mesmo! E nessas horas, tecidos mais irritantes como lã (lá comum ou mesmo a lã angorá) ficam insuportáveis! Na verdade, só de olhar para peças desse material, a mulher já toma distância.

Independente da presença das estrias, a pele fragilizada fica mais propensa a incômodos desse tipo, por isso a hidratação nessa época é mais importante ainda. Com algumas dicas simples, você pode amenizar o desconforto – ou, com sorte, você passará pela gravidez inteirinha sem sofrer com os comichões!

1. Beba mais água. Se você não for muito fã de água pura, aumente a ingestão de sucos, chás e frutas com grande percentual de água (como maçãs, peras, abacaxis, melancias, etc.). A ingestão de líquidos promove a hidratação de dentro pra fora, mantendo todas as células saudáveis (suas e do bebê), removendo mais impurezas do organismo e ajudando na pressão sanguínea. É, a tal da água é importante para manter o corpo todo em ordem! E é tão simples, não é?

2. Tome banhos de sol pelo menos três vezes por semana. Se for possível (digo, se o frio não estiver muito intenso), deixe a barriga exposta ao sol nos horários saudáveis (evitando o período de 10h às 15h). E não é para bronzear! Essa exposição faz com que a pele reaja e se fortaleça, diminuindo a incidência de lesões como estrias. Aliás, se houver possibilidade, deixe os seios expostos, também. Além de reduzir a incidência de estrias neles, a pele dos mamilos e do bico ficarão mais fortes e tenderão a rachar menos durante as mamadas.

Gestante passando creme hidratante na barriga3. Use hidratantes na pele. Alguns são específicos para o período da gestação, e são ótimas saídas para fortalecer a pele e mantê-la hidratada – e portanto, sem coceira. Você pode usar, também, óleo de amêndoas; é bem tolerado por todos os tipos de pele e tem ação hidratante excelente, inclusive para a pele delicada os seios (não se esqueça deles!).

“Mas e minhas blusas de lã que gosto tanto? Não vou poder usar?”

Diretamente sobre a pele, vai ficar difícil, mas truques simples podem ajudá-la a usar aquela coleção maaaaaaravilhosa que você comprou outro dia! Se o modelo da blusa permitir, coloque uma cacharrel de algodão por baixo e pronto! Seu pescoço braços e barriga ficarão “isolados” daqueles pelinhos irritantes da lã, mantendo você aquecida, confortável e na moda.

A lã angorá, aquela bem fininha e super macia, tende a causar mais irritação porque os pelinhos são mais finos do que os da lã comum – alguns chegam até a “espetar” a pele. Porém são tão macios que dá dó deixar as blusas feita dela guardadas, não é? Se fizer muita questão de usá-las, use o mesmo truque acima, mas procure uma cacharrel de algodão um pouco mais grossinha. Aquelas de algodão fino não isolam tão bem esses pelinhos da lã angorá e não vão isolá-los tão bem quanto na lã comum.

Cachecóis de lã também podem representar um problema se forem feitos dessas lãs. Mesmo uma blusa cacharrel por baixo não os manterá afastados o suficiente da pele, já que eles ficam mais altos no pescoço. E imagine ficar sentindo “pinicões” no pescoço o tempo todo? Jamais, não é? Se o uso de cachecóis desse material não estiver dando certo, não insista e parta para os lenços e echarpes de tecido.

Já existem lãs no mercado com um potencial irritante menor. Elas não têm tantos pelinhos fugindo pelos fios e são mais confortáveis de usar. É uma boa saída para tecer blusas e cachecóis que você consiga usar.

Abrigada, quentinha, confortável e sem coceiras. Tudo que uma gestante quer nesse friozinho, não é?

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