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Tecnologia a serviço do mercado de seguros

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Tecnologia a serviço do mercado de seguros

As inovações tecnológicas têm oferecido uma série de vantagens às empresas, como otimizar a organização dos dados, permitir a implementação de sistemas mais rápidos e de utilização mais fácil, melhorar a comunicação com os clientes, aperfeiçoar produtos e serviços etc. No mercado de seguros não é diferente. Drones, sensores e softwares avançados estão aí para deixar a vida mais fácil, tanto na seguradora, quanto na corretora de seguros.

Drones

A utilização de drones permite a realização de mapeamentos em 2D ou 3D, com base nas imagens obtidas pelo voo autônomo. Isso permite que as seguradoras analisem as propriedades examinadas com cuidado e precisão de informações, como a quantificação de danos.

Além da exatidão de dados, a chamada fotogrametria agrega agilidade e economia para o setor. Antes dos avanços tecnológicos, era preciso que um time de pessoas visitasse as propriedades para a realização das perícias, escalando alturas, medindo obras, avaliando riscos, analisando os aspectos topográficos do terreno (relevo, rios, solos etc), enfim, um trabalho cansativo e que demandava horas e horas. A situação se complicava principalmente em locais de difícil acesso e caros de se inspecionar, ou diante de condições meteorológicas adversas.

Tecnologia a serviço do mercado de seguros

Hoje, os VANTs (veículos autônomos não tripulados) permitem que essas mesmas medidas sejam obtidas em questão de minutos e com muito mais detalhes sobre os locais em averiguação. Essa análise mais rígida facilita a identificação de potenciais riscos e permite que os clientes recebam orientações sobre como proceder diante das informações apuradas.

Além da facilidade de documentar os danos, os drones reduzem o risco de acidentes de trabalho e ainda evitam fraudes. A fácil verificação do estado inicial de uma propriedade produz documentos incontestáveis, evitando que sejam fraudados, o que otimiza a gestão dos sinistros.

Seguros para os próprios drones

Embora estejam sendo utilizados a serviço dos seguros, os próprios drones também devem ser segurados. Isso se deve ao fato de existirem riscos de acidentes caso o objeto atinja fiações elétricas, imóveis e até mesmo pessoas. É preciso que haja uma maior conscientização acerca desses riscos.

Atualmente, no Brasil, quem utiliza os VANTs para fins comerciais deve contratar um seguro obrigatório para colisão violenta contra pessoas e bens no solo. Em caso de sinistro, só haverá cobertura se o operador estiver seguindo as diretrizes de utilização estabelecidas pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).

Trata-se de um mercado novo, porém, em expansão no país. Poucas seguradoras trabalham com esse tipo de apólice, mas a tendência é que esse setor cresça, fazendo com que novos seguros para equipamentos, acessórios e responsabilidade civil sejam emitidos. A medida deve proporcionar maior segurança jurídica e operacional às empresas, profissionalizando a utilização da ferramenta.

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