
O Ministério da Saúde já implementou em diversas cidades brasileiras o e-SUS, uma espécie de prontuário eletrônico criada pelo Departamento de Atenção Básica com o objetivo de captar e reestruturar as informações da Atenção Básica em todo o país. Para isso ambos realizam programas de capacitação, pois é levado em consideração que a gestão da informação é muito importante para ampliar a qualidade no atendimento à população. O processo se dá de acordo com as necessidades do município e mesmo aqueles com dificuldades na informatização, que não dispõem de computadores, podem receber o e – SUS.
O prontuário eletrônico no auxilio do tratamento
O prontuário eletrônico, diferente do prontuário convencional possui uma gama de facilidades. Os dados do paciente podem ser armazenados por diferentes profissionais e acessadas de qualquer lugar do mundo, tornando o tratamento mais eficaz. Além disso, as informações são mais legíveis que os prontuários redigidos a mão. Todas as ações médicas ficam armazenadas no sistema, dando suporte ao processo de recuperação, estudos clínicos e avaliações para a melhora.
Ao contrário do que muitas pessoas afirmam, com o prontuário eletrônico é possível garantir a confidencialidade dos dados, que só serão acessados pelos profissionais e pelo próprio paciente. Os dados podem ser capturados dos equipamentos e demais resultados de exames sem erros de transcrição. Também podem ser adicionados dados que podem ser apresentados em formas de gráficos, imagens comando de voz e outros.
O que é o e – SUS

Devido as vantagens do sistema foi criado o e- SUS, um software de prontuário eletrônico desenvolvido em tecnologia Web. Com licença do Ministério da Saúde, o sistema tem como objetivo substituir o HOSPUB. O foco do prontuário é o HIS (Hospital Information System) e PEP (Prontuário Eletrônico do Paciente), sendo capaz de gerar de relatórios, formulários, indicadores de gestão, sistema de laboratório e ERP. O e- SUS visa atender as necessidades de Hospitais Públicos além de Projeto S.O.S. Emergências, UPAs e quaisquer demandas do Ministério da Saúde.
Como implantar no município
Para realizar a implementação do e- SUS, o Ministério da Saúde tem disponibilizado diferentes estratégias que visam o bom uso do sistema. Para isso, os municípios devem determinar um coordenador, além de diagnosticar os recursos humanos na região e fazer um levantamento da capacidade tecnológica da Secretaria Estadual de Saúde, nas Secretarias Municipais de Saúde e nas Unidades Básicas de Saúde, levando em consideração os recursos tecnológicos disponíveis (computadores, impressoras, internet, localização etc.).
A principal tarefa dos municípios é a qualificação de profissionais para capacitar os profissionais de saúde. Para isso o Ministério da Saúde irá auxiliar, articulando um plano para sua implementação. Cabe ao coordenador viabilizar equipe de suporte à informatização e elaborar estratégia de implantação. Se for necessário, os municípios podem solicitar empréstimos concedidos pelo BIRD (Banco Interamericano de Reconstrução e Desenvolvimento). Para isso é preciso se inscrever em um dos projetos: Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade de Rede de Atenção à Saúde – QualiSUS Rede – e o Programa de Expansão e Consolidação da Saúde da Família – Proesf. Dessa forma os municípios poderão adquirir equipamentos de informática para Unidades Básicas de Saúde e do apoio técnico para instalação.