Por muito tempo quando falávamos sobre a Europa nos restringíamos a lembrar de maneira pouco eficiente de países como a Inglaterra, Alemanha ou a França. Isso em parte é devido a nosso imaginário literário e fílmico, que nos presenteou com grandes narrativas de Shakespeare, Goethe e Voltaire. Mas agora, num mundo globalizado e fervilhante de informação alguns países deixaram sua condição destino turísticos secundário para se tornarem outro modo de conhecer e sentir a Europa. Um desse é a mítica e bela Irlanda.
Um pequeno país milenar
Os primeiros humanos chegaram a Irlanda Nove mil anos mais ou menos. As construções das cidades refletem milenar história e não há como não associar os tempos atuais, com os ainda presentes mundos medievais, sendo que somos tentados a idealizar e entender os contos de fada: castelos, construções rochosas, campos abertos e outras formações pouco usuais em terras brasileiras atiçam a curiosidade e incentivam a imaginação a desbravar essas paragens.
Embora a Irlanda tenha como idioma oficial o inglês, assim como na Inglaterra, ele é influenciado por certas condicionantes locais. Nesse caso em particular pelo gaélico que tem regionalismos e termos próprios. Isso não deve causar receio desnecessário, pois não é nada que não possa ser superado e, em verdade, trará um sabor a mais em seu intercâmbio. Entender que existem variáveis do inglês enriquecerá seu vocabulário como cidadão e cidadã do mundo.
Línguas diferentes que se aproximam
Trabalhar em durante o intercâmbio é outro atrativo. Na Irlanda o estudante ter a permissão de arrumar um serviço é algo que atrai àqueles que querem uma experiência mais profunda e arrecadar algum dinheiro. Esse tipo de coisa não é permito em qualquer país europeu ou não. O exemplo disso é que um curso de duração de mais ou menos vinte e cinco semanas, tem direito a trabalhar vinte horas semanais quando de seu período de estuda sendo que pode dobrar essa carga de trabalho durante as suas férias ou quaisquer outros períodos de folga da escola. Para tanto é preciso que o estudante tire, gratuitamente, o PPS (Personal Public Service).
Chuva, frio, dias cinzas e provável grande alegria
Um pequeno senão é que a Irlanda te, seis dias cinzentos, gelados e chuvosos. O clima padece de razoável influência da corrente do Golfo e dos ventos oceânicos que se incumbem de trazer muitas nuvens à ilha. Estar bem agasalhado é algo a se pensar: as temperaturas médias são de 4°C no inverno e 16°C no verão.
Porem tal condição fria impede que os irlandeses dancem, conversem e se divirtam: Pubs, cervejas, festivais, música e festas são uma constante e alegria desses bons bebedores de cerveja ajuda a compensar o clima um tanto melancólico. São Patrício, que reza a tradição expulsou as cobras da ilha, é um dos santos mais conhecidas e amadas pela Europa, sendo que sua festa anual toma ruas e as cervejas como a Guinness, ajudam a esquentar os ambientes.
Finalmente é bom lembrar que esse simpático país pode trazer ótimas lembranças em nossos corações justamente por nos trazer vínculos únicos com uma outra Europa que não foi alijada de seu passado místico. Além do mais, não custa relembrar que se o resto da Europa tem suas dezenas de seguidores, e a de seus heróis da literatura, a Irlanda tem o U2.
Resumindo de maneira sucinta: conhecer o país que originou tamanho exotismo sempre é boa decisão.
