
Estamos tão acostumados a pular de um site para o outro que nem pensamos a respeito. Como ele foi feito? Onde ele está “arquivado”? O que é necessário para colocar um site no ar e mantê-lo lá?
A criação de sites e sua “exibição” começa na cabeça de quem o idealizou – vamos supor que seja você o idealizador e que queira fazer um site para sua empresa de promoção de eventos (é só um exemplo mas, se tivermos acertado no chute, vá acompanhando aí). A primeira coisa é saber quem vai fazer o site: você ou um desenvolvedor contratado. No nosso exemplo, vamos supor que você esteja muito ocupado com seus clientes e que prefere contratar um desenvolvedor para te dar o suporte necessário para a criação.
Começando um site do zero: Estudo do briefing
Um bom desenvolvedor vai enchê-lo de perguntas e, quanto mais precisas forem as respostas, mais rápido ele chega ao resultado que você quer; então, agende essa conversa para um dia que você possa se dedicar a ela. Algumas coisas que ele deve perguntar: que tipo de empresa é a sua; que tipos de informação você pretende disponibilizar no site; se vai ter álbum de fotos dos eventos; se vai ser necessário um formulário online para orçamento ou só para contato; se vai disponibilizar catálogo de opções online, etc. E isso tudo é só o começo (isso tudo é a análise do briefing)! A criação de sites é uma coisa bem detalhada e na maioria das vezes são necessários outros encontros (ou telefonemas) para captar informações que ficaram faltando.
Com todas as informações em mãos, o desenvolvedor vai começar seu site, provavelmente pelo aspecto visual (layouts de páginas). Vai enviar-lhe alguns ensaios até que você opte pelo que mais agradou. Só então ele vai partir para a parte pesada que são os formulários e alguma programação interna que seja necessária. Com toda a página montada, programações feitas… aí sim ele vai inserir as informações. Para evitar que você tenha que contatá-lo toda vez que precisar inserir uma informação nova depois que o site estiver pronto, ele deve criar também um módulo de gerenciamento, ou seja, um acesso via login e senha (que ele vai te informar) por onde você consegue entrar no seu site e inserir as tais informações no dia e na hora que quiser. Esses módulos são destinados a não-desenvolvedores, ou seja, qualquer um com um mínimo de noção de informática consegue usar.
Site na mão… e agora?
Agora já não estamos mais na parte da criação de sites mas, sim, de sua hospedagem. “Como é que é?”. Isso mesmo! O termo usado é “hospedagem”. Afinal, o site é um conjunto de arquivos e precisa ficar armazenado (ou hospedado) em algum lugar – de preferência um computador que fique ligado 24 horas por dia para poder ser acessado a qualquer momento. Existem serviços especializados nisso: hospedar sites. Se ainda assim ficou um pouco vago o termo, conheça um pouco mais sobre hospedagem Magento, para entender um pouco melhor.
Computadores com essa finalidade são chamados “servidores”, ou “servidores web”; são máquinas com grande capacidade de armazenamento, processamento e gerenciamento de acessos múltiplos (ou seja, mais de uma pessoa acessando o site ao mesmo tempo). Seu site é enviado para lá depois de pronto e permanecerá lá enquanto o contrato durar (o preço não costuma ser alto e a empresa oferece vários opcionais de segurança). Mas isso ainda não basta.
“Mas se meu site está pronto e já está hospedado, o que está faltando?” O endereço! Sim! As pessoas precisam saber seu endereço para conseguir chegar em seu site – aliás, você também vai precisar saber dele. É como construir uma casa e dizer que ela existe, mas não informar onde ela fica. No caso dos sites, o endereço é chamado de “domínio”; por exemplo: www.brasil.com.br é um domínio. As empresas que fornecem hospedagem normalmente não fornecem o domínio; ele tem que ser cadastrado em outra empresa.
Nas empresas de registro de domínios você deverá fazer um cadastro, verificar se o domínio que você quer está disponível e, se estiver, registrá-lo em seu nome (o valor não é alto). Caso não esteja, você terá que testar variações até achar um que esteja disponível. Por exemplo, se sua empresa se chamar SóEventos (ok, péssimo nome, mas vamos lá RSRSRS) e o domínio www.soeventos.com.br já estiver em uso, tente variações como www.so_eventos.com.br, www.soeventos_sp.com.br e por aí vai.
“Ok, mas se o site está hospedado num lugar e o domínio está registrado em outro… como isso vai funcionar?? Como a internet vai saber que esse domínio deve direcionar lá pro meu site?” Boa pergunta. Existe um número chamado IP (você já deve ter ouvido falar); é um número que identifica o computador na internet. Tipo um RG: cada um tem o seu e ele não se repete. O serviço onde você hospedou seu site vai lhe informar o IP em que seu site está hospedado e você deverá informar esse número quando estiver registrando seu domínio.
Se achar que isso já está começando a dar trabalho demais, fique tranquilo. Muitos profissionais de criação de sites colocam essas etapas no pacote também. Eles desenvolvem sua página, criam seu domínio, hospedam os arquivos e entregam tudo pronto para você (obviamente embutindo os valores do registro e da hospedagem ao valor do desenvolvimento do site). Bem melhor, não é?