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A selva de pedra e seus arbustos contínuos.

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A selva de pedra e seus arbustos contínuos.

São Paulo é conhecida como a terra da garoa. Quarta maior cidade do mundo, tendo a segunda população mais elevada do planeta, perdendo apenas para a Cidade do México. Um lugar que sempre teve como objetivo crescer, não se importando com os obstáculos que aparecessem.

Desde o século 16, quando os bandeirantes resolveram sair de seus casulos, na vila de São Vicente (atual Baixada Santista) e resolveram desbravar todo o território nacional, em busca de ouro e da expansão do país, São Paulo já dava mostra do quanto seria importante e vital para o desenvolvimento do brasil.

Com a passagem dos anos, o estado foi ganhando estrutura. Recebeu imigrações de vários países, construiu uma sustentação polivalente de mercado, desde as plantações cafeeiras até a industrialização nos anos 20, 30 e 40.

A pujança paulista impressionava. Junto com essas evoluções, crescia também sua população. Tal elevação fez com que várias cidades do estado perdesse o controle administrativo. Todavia, nunca nenhum município deixou de negar ajuda, até porque São Paulo sempre foi sinônimo de oportunidade.

Porém, tal descalabro causou grandes ondas ideológicas, visando absorver com o maior conforto possível um número alto de residentes. Verticalizações, moradias planas, quitinetes são alguns exemplos. Mas, como o próprio sangue paulista corre por mudanças e crescimento, muitos não estão se contentando, atualmente, com o patamar de vida vivenciado.

Formas de arregimentar sonhos existem, mas as facilidades são poucas.

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Qualquer tipo de mudança que ocorrer no Brasil, afetará diretamente o dia a dia de São Paulo, sendo reciproco as ações. Não é por acaso que o estado paulista é considerado como a “locomotiva do Brasil”. Ao todo, cerca de 44 milhões de habitantes residem no estado. Todos, sem exceção, em busca de crescimento.

Um dos primeiros anseios a ser declarado e angariado é de conquistar um novo lar para viver. O número de mudanças residenciais realizadas em São Paulo cresce notavelmente, mesmo com o retrocesso da indústria civil no Brasil. Casas usadas, novas, terrenos pequenos ou grandes são espaços de desejo e compra entre a sociedade paulista.

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Conglomerados privados ou estaduais, como a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano, gerida pelo Governo do Estado de São Paulo) buscam desenvolver estratégias com o objetivo de abrigar um contingente razoável de pessoas em domicílios confortáveis e práticos, como o desenvolvimento de COHAB’s (Conjuntos Habitacionais), onde o valor do imóvel é baixo, as garantias de pagamento são extensas e a qualidade estrutural dos recintos transparecem confiabilidade. Porém, existe outras opções de compra, menos dependentes do estado.

Boas estratégias requerem gostos, um tanto ortodoxos.

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Na cultura cotidiana de São Paulo, existe uma espécie de “preconceito” contra bairros que sejam atribuídos a construções no molde de conjuntos habitacionais. Muitas pessoas estereotipam que esses lugares são muito violentos e pouco organizados. Por esses motivos, alguns cidadãos procuram residências em localizações que fiquem entre os limites da zona periférica com as extremidades territoriais do centro da cidade.

Em toda a extensão territorial do centro paulistano, quase 80% é abrigado por recintos comerciais. Ele se torna ativo somente nos horários onde o brilho do sol se faz presente. Quando anoitece, o lugar tão movimentado e pouco residido, vira um breu. Ao invés de barulho de motores, os ruídos dos ventos prevalecem. Medo, ressentimento e angustia fazem parte da noite central.

Bairros como Mooca, Tatuapé, Vila Mariana, Aclimação, Perdizes, Pompéia, Parada Inglesa, Jardim São Paulo, entre outros, se destacam pelo forte crescimento e desejo de futuras moradias dos paulistanos. O equilíbrio de distancias prevalece numa mudança.

Conclusão do caso:

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Portanto, a cidade de São Paulo e seus residentes buscam cumprir com a ideologia imposta na região ao longo dos séculos, que é o desenvolvimento continuo de seus habitantes, somando a audácia de sempre querer mais. Porém, não observamos essa ininterrupção por conta dos vários devaneios econômicos que o país atravessa. Mas, o simbolismo de vicissitude não fugiu daqueles que angariam realizar seus sonhos básicos, como a efetuação de mudanças residenciais.

 

 

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