Quando observamos as criaturas vivas existentes, de plantas a animais, vemos que eles tendem a se especializar de acordo com o ambiente em que vivem. Pode ser uma adaptação a uma situação de perigo, ou à ausência de algum elemento, ou mesmo à escassez de alimentos – mas a verdade é que a capacidade de adaptação é que determina a sobrevivência daquela espécie. Mas a especialização também acontece entre os membros daquela espécie. As formigas, por exemplo: algumas têm função de operárias, outras de proteção da colônia e uma (a rainha) de povoar e aumentar o número de indivíduos daquela colônia. Cada um destes indivíduos conta com ferramentas apropriadas para desempenharem suas funções – as formigas soldado têm grandes garras na boca, as operárias são pequenas para se movimentarem com mais agilidade pela colônia, etc.

Entre os humanos, não é diferente. Somos todos iguais, mas nos especializamos entre as inúmeras funções disponíveis. Seja por aptidão, por interesse ou por oportunidade, alguns de nós se tornam administradores, outros médicos, outros professores, usineiros, faxineiros, etc. E para cada função destas, foram criadas ferramentas apropriadas para que os trabalhos pudessem ser realizados com mais eficiência e segurança. Essas ferramentas podem ser ferramentas mesmo (como alicates, serras e bisturis) ou equipamentos de proteção como luvas, botas e uniformes profissionais. Sem elas, Os trabalhos não seria realizados adequadamente – ou até nem teriam como ser feitos!

Forma de proteção

Logo de cara, quando falamos em ferramentas de trabalho já pensamos em maquinários e equipamentos manuais específicos para cada tipo de serviço. Alguns de nós pensam, ainda, em cursos de formação e treinamentos; mas quantos de nós percebem os uniformes profissionais como ferramenta de trabalho? Quando vemos os funcionários de um escritório devidamente uniformizados, não achamos que ele seja uma ferramenta mas, de uma certa maneira, ele é. Além de identificar o funcionário (principalmente quando ele está entre pessoas de fora da empresa), ele pode indicar a qual departamento ele pertence, o que agiliza a movimentação interna na busca por um funcionário específico ou mesmo por um setor.

Já quando o assunto é equipe de limpeza, aí sim o uniforme passa a ter maior valor como ferramenta. Isso porque, devido à natureza do trabalho desenvolvido por aquele pessoal, estes uniformes profissionais precisam ser confeccionados em tecido mais denso – muitas vezes até em tecido impermeável – para protegê-los. Afinal, devemos nos lembrar que eles trabalham o tempo todo com água, sabões e produtos e limpeza e alguns destes materiais podem desencadear alergias sérias no funcionário; mesmo naqueles não alérgicos, a longa exposição a estes produtos pode provocar problemas de saúde diversos, relativos à inalação dos vapores emanados por desinfetantes, por exemplo, ou de seu constante contato com a pele.

Estes uniformes não são apenas o macacão ou o conjunto de calça e camisa. Também fazem parte o jaleco, as luvas, botas de borracha e, muitas vezes, até os óculos de proteção. Afinal, se desinfetante pode prejudicar a saúde se entrar em contato com a pele, imagine se entrar em contato com os olhos? Os danos podem ser, inclusive, permanentes, provocando até mesmo uma aposentadoria por invalidez. Não vale a pena arriscar, não é?

Todas as profissões possuem ferramental adequado, e a maioria também se utiliza dos uniformes profissionais como forma de identificar e proteger seus funcionários. Assim, asseguram que os trabalhos poderão ser feitos adequadamente e com os riscos o mais minimizados possível.