Antes de chegarmos ao ponto principal desse texto que é: onde tratar, vamos te explicar um pouco sobre essa doença que afeta tantos homens, a ginecomastia.
O que é a Ginecomastia?
A etimologia da palavra Ginecomastia já nos dá algumas pistas sobre do que a doença se trata ela surge das palavras gregas: gyne = feminino + mastia = mamas, significando assim mamas femininas. A Ginecomastia por tanto é uma doença caracterizada pelo desenvolvimento anormal de mamas em homens.
O aumento do volume das mamas pode ser causado pelas próprias glândulas mamárias (glandular), pelo excesso de gordura (adiposo) ou, até, pelos dois fatores (misto).
Atualmente a Ginecomastia é um problema que atinge entre 30 e 40% dos homens no mundo.
Normalmente a doença começa a aparecer como um pequeno nódulo endurecido abaixo da aréola do mamilo, esse nódulo costuma ser de 0,5 cm a 2 cm, ele vai crescendo gradualmente.
Nessa fase é muito comum o homem sentir uma dor que incomoda muito, e que causa bastante desconforto ao simples toque.
A dor costuma desaparecer depois de cerca de 4 semanas, mas o crescimento mamário continua ao longo de alguns meses. Ao passar do tempo haverá uma fase de estabilização da Ginecomastia, e é até comum que ela regrida sozinha entre 12 e 18 meses, menos de 5% dos casos costuma ser permanente.
Principais causas da Ginecomastia
A Ginecomastia pode aparecer no corpo de um homem por três motivos totalmente diferentes, desde a falta de cuidado com o próprio corpo até a genética, que não há como controlar, podem ser fatores significantes para o surgimento da doença.
- Causas fisiológicas: nesse tipo, a causa do surgimento da Ginecomastia são as próprias alterações do organismo, que são normais de cada fase da vida. Ou seja, não é causada por uma doença, medicamento ou drogas e sim pelo próprio corpo.
- Causas patológicas: nesse caso, a Ginecomastia acontece quando uma doença, tumor, medicamentos específicos ou drogas (como anabolizantes, maconha e outros) causam uma desordem hormonal, que faz com que as mamas comecem a se desenvolver anormalmente.
- Causas idiopáticas: grande parte dos casos de Ginecomastia apresentam esse tipo de causa, em que acontecem alterações ao nível molecular que ainda não foram descobertos pela atual medicina. Ou seja, as causas idiopáticas são as causas não totalmente conhecidas.
Classificação clínica
A classificação dos quatro graus da Ginecomastia foi feita por Simon BE, em 1973, até hoje essa é a classificação mais aceita devido à simplicidade de reprodução e correlação clínico-cirúrgica. O primeiro grau é o mais leve e o quarto o mais grave, veja abaixo.
- Grau 1
Os pacientes que se enquadram no grau 1 de Simon, normalmente tem a massa de glândula mamária abaixo do mamilo de até 250 gramas, essa área costuma ficar saltada, ainda mais quando o mamilo fica contraído. Com esse pequeno aumento da mama, o paciente já pode ficar muito incomodado quando usar camisetas justas pois, a região ficará marcada.
- Grau 2a
- Grau 2b
Já nesses graus, a massa de glândula mamária ficará entre 250 a 500 gramas e além de ficar na região dos mamilos, também atacará boa parte do tórax. O que diferenciará os graus 2a e 2b é a sobra de pele, no 2a não há e no 2b há. Se o paciente possui a Ginecomastia nesses graus, o incomodo será muito maior do que o paciente que possui o grau 1 pois, mesmo com roupas as mamas são facilmente notadas.
- Grau 3
Este grau é o mais grave, as mamas são grandes, com mais de 500 gramas de massa de glândula mamária e são caídas. Nesse grau a Ginecomastia é muito aparente e difícil de esconder, pode causar sérios abalos psicológicos nos homens.
Onde tratar a Ginecomastia?
O primeiro passo para tratar essa doença é procurar por um profissional especializado, pode ser o endocrinologista, cirurgião plástico ou mastologista. Os profissionais te farão uma série de perguntas e exames para entender melhor o seu caso.
Há duas formas de tratamento: com medicamentos e com a cirurgia.
Se busca por um profissional respeitado e especialista na área de Ginecomastia, conheça o Dr. Wendell Uguetto, ele é formado na USP e recebeu vários prêmios por seu magnífico trabalho. Agora você já entende melhor o que é essa doença e onde pode tratá-la.